quinta-feira, 26 de março de 2009

Volto, não volto, volto, não volto...

Eis a questão.

Distante há um pouco mais de um ano do Educação Alternativa, com um blog solitário e pouco acessado também no blogspot (aliás, leia-o clicando aqui), voltar a escrever com a thurminha é um tanto quanto inesperado. Mas cá estou eu.

Está aí uma das maravilhas da blogosfera. Por mais que não seja recomendado e nem visto com bons olhos quem larga um projeto e abandona seus seguidores fiéis (coisa que nunca tivemos aqui - hahaha), sempre há chance de voltar. E o vazio deixado, às vezes, pode ser positivo.

Outro dia, eu li que o vazio faz parte da vida. Que é necessário ter esses vácuos, esses espaços silenciosos e solitários para que algo nasça. É assim com a música, que precisa do silêncio para ser ouvida; com a lagarta, que precisa do vazio do casulo para virar borboleta; com a saudade, que precisa do vazio da distância para ser sentida.

As grandes criações, os grandes projetos, também precisam do vazio da estagnação e da ausência de idéias para serem estruturados. É insatisfeitos que saímos da zona de conforto que nos cerca e desafiamos a vida, a inteligência - nossa e dos outros -, o saco - também nosso e dos outros - e a esperança, seja revolucionária ou modesta.

Se a minha incursão será longa e próspera ou tumultuada e breve, só o tempo dirá. O importante é que não seja apática e mórbida.




Muito em breve um texto menos apresentativo, mas, entendam, o filho pródigo sempre volta à casa, mas nunca sem um arsenal de desculpas - hahaha.

Beijinho, beijinho, tchau, tchau.





p.s.: reforma ortográfica de cú é rola. Eu não vou me render!!!
(Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás!)

terça-feira, 10 de março de 2009

So fosse fácil copiar isso...

Observando as pessoas, principalmente os mais jovens, fica fácil perceber o quanto a cultura norte-americana consegue influenciar no modo de vestir. São correntões de prata pra lá, um Cris Brown pra cá, uma Rihanna acolá. Boné de aba enorme com estampas de gosto duvidável, e por aí vai.

Apesar do péssimo gosto para roupas e música, o povo norte-americano demonstra também um certo bom senso que ninguém espera deles. Assim como na "Grande Depressao", onde as pessoas começaram a consumir marcas mais baratas na época e conseguiram, a longo prazo, garantir a volta do giro de capital, e além disto, fortaler empresas nacionais.

Na crise atual o povo norte-americano dá outra demonstração de bom senso, que seus governos não mostram. Com o aumento do preço da gasolina, houve também maior uso do transporte público. Se está caro pra mim, eu não uso. Simples. Sem planos mirabolantes que envolvem créditos em bancos, que quando não pagos, contribuem para o aumento do rombo na economia.

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/03/10/ult574u9214.jhtm

Seria bom se esse tipo de atitude fosse copiado pelas pessoas aqui no Brasil. Ao invés de reproduzir a vaidade, a preguiça e a futilidade de alguns norte-americanos e europeus. Principalmente quando o assunto é música contempôranea, preservação do meio-ambiente e sustentabilidade financeira.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Êita Tico-Tico...

Olá considerados.

Vamos retornar aos poucos. Assim como o Ronaldo no futebol.

Olha que maravilha. Tá no G1 de hoje (09/03). Notícia de alto cunho jornalístico.

"Homem é detido suspeito de furtar picanha"
Mas não parou por aí. Olha o link. "Soldado é suspeito de roubar filet mignon do quartel"

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1034665-5606,00-DETIDO+SUSPEITO+DE+FURTAR+PECA+DE+PICANHA+EM+IPANEMA.html

Com os jornalistas atentos assim, nossa sociedade pode dormir sossegada. Atenção ladrões de galinha, picanha e filet mignon. Estamos de olho em vocês.